quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Recordações

Crochetava sem parar, pois quando estava preocupada, ou triste, inconformada por não poder resolver os problemas, era seu refúgio, seu colo. Aquela agulha de crochê lhe dava alento. Era o ombro que nunca teve para compartilhar suas dores. Dessas dores saiam os mais lindos trabalhos já vistos...linhas emendadas, tudo se aproveita, ela diria... surgiam almofadas, colchas, blusinhas, bolsinhas... assim foi sua vida!

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